Softly

A perspectiva sob o ponto de vista de uma mulher em que o amor pode tornar-se cruel e o sexo...doce.

29 abril 2007

Beijo fogoso!



(continuação)

Ele puxou-me e beijou-me. Que bruto. Resolvi beijá-lo só para o poder despachar mas o beijo dele soube-me bem. Não estava à espera que aquele french kiss me agradasse como agradou. Senti-lhe o toque suave da língua e os movimentos sensuais dos seus lábios. O beijo dele era fogoso e incendiou-me a mim também! O desejo dele era visível pela força com que me enlaçava e me puxava ainda mais contra ele. O desejo dele era…palpável e senti-o com toda a sua rigidez encostado ao meu ventre. As mãos dele percorreram-me o corpo e se o beijo não bastasse seria o toque quase animal daquelas mãos que despertariam o meu próprio desejo. Os seus dedos dentro de mim num movimento rápido despertaram-me no corpo a luxúria do sexo. Tirei-lhe as calças, agarrei no seu membro viril e deixei-o sentir a suavidade das minhas mãos. Ele soltou um gemido muito baixinho e eu parei com o movimento, não queria acabar com a minha diversão logo ali. Dei-lhe um ligeiro empurrão e ele caiu no sofá. Tirei um preservativo da minha caixa de “sexo espontâneo na sala” e pus-lho muito lentamente para ele sentir a expectativa do que poderia vir a seguir. Mas não aguentei muito tempo e sentei-me em cima dele, primeiro lentamente para o sentir em mim e depois dei asas ao desejo ardente que me consumia. Ele levou as mãos aos meus seios, apalpou-mos e sorriu. Eu também lhe sorri e ele viu nisso uma indicação para se movimentar, agarrou-me pelas ancas e os nossos movimentos ficaram coordenados. Que sensação! Eu não me controlei e gemi e ele estimulado pelos meus sons mudou de posição. Deitou-se em cima de mim e fodeu-me com ardor. Vi-lhe estampado no rosto o seu prazer. Ele franziu as sobrancelhas e saiu de cima de mim, pensei que o tivesse magoado com as unhas mas ele nada disse, mudou novamente de posição e começou a lamber-me. Ele sabia o que fazia. Oh meu Deus como sabia!Era bom com a língua e sabia exactamente como tocar-me.. A língua dele entrava e saía para me esfregar o clítoris, dando-me suaves chupões. Não aguentei o crescente emergir daquela impressão de prazer que origina o orgasmo e agarrei-lhe na cabeça para ele não sair da zona do clítoris. Passado um instante senti o corpo a vibrar e aquela sensação tão familiar a percorrer-me as pernas, o ventre, o estômago e...gritei, gritei de prazer. Quando consegui concentrar-me nele, soltei: Que bom!

(continua)

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By Ana